Os cachorros, considerados os melhores amigos do homem, são membros importantes na maioria das famílias brasileiras. Com a retomada do trabalho presencial, muitos pets enfrentam dificuldades com a separação dos seus tutores.
Por isso, é essencial que os donos estejam atentos aos comportamentos dos animais, pois alguns podem desenvolver a síndrome de ansiedade de separação, caracterizada por sentimentos de medo e abandono. Essa condição, inclusive, pode ser confundida com carência excessiva ou traços da personalidade do pet.
A seguir, os adestradores Samara Baccar e Henrique Baccar, que atendem pelo GetNinjas, aplicativo para contratação de serviços, separaram alguns sinais que podem servir de alerta para os tutores. Confira!
Os primeiros sinais são a mudança de comportamento do bichinho. “Quando o cão não fica em um ambiente sem a presença de um tutor ou para fazer as refeições ou brincar, é um ponto de atenção”, explica Henrique Baccar.
Segundo o profissional, na ausência do tutor, é possível observar sinais um pouco mais brandos no cachorro, como:
Não se alimentar ou beber água;
Esperar ao lado da porta;
Permanecer em uma mesma posição até a chegada de alguém.
Até sintomas mais expressivos, como:
Arranhar a porta;
Destruir ou morder objetos;
Fazer xixi e cocô fora do local habitual
Latir demasiadamente.
Os tratamentos deverão ser decididos após o pet passar por uma avaliação de um adestrador. A técnica será baseada na adaptação do seu cão ao ambiente e na rotina do seu tutor. Por cada cão ser único, é necessário entender as necessidades e as particularidades dele.
Segundo a adestradora Samara Baccar, não existe nenhuma ligação entre adoção e desenvolvimento da síndrome da ansiedade de separação. Contudo, os cachorros costumam ser sensíveis. “A síndrome da ansiedade de separação nada mais é do que fruto da dependência afetiva normalmente ocasionada por um convívio muito intenso, o que normalmente ocorre quando as pessoas adotam um cão nos primeiros dias. Dito isso, é importante planejar a chegada desse novo membro da família, considerando a rotina real do lar e a adaptação adequada do pet no ambiente”.
É possível tentar evitar que o cachorro adquira essa síndrome. Para isso, crie uma rotina para seu pet e adapte sua casa, afinal ele faz parte da família e precisa se sentir bem. Permita que ele seja independente e estimule-o a gastar energia sem a sua presença, enriquecendo o ambiente com objetos que sejam interessantes para ele. Faça-o gastar energia, brincar, farejar, para que, em períodos ociosos, consiga relaxar.
Apesar de carregarem a fama de independentes, os gatos também podem sofrer com a síndrome da ansiedade de separação. “Caso o felino apresente uma conduta fora do habitual, como necessidades fora da caixa de areia, falta de apetite, agressividade ou miados excessivos, vale uma atenção a mais”, afirma Henrique Baccar.
Por Bruna Zanin
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