Os mitos sobre cachorros são passados de geração em geração, criando uma percepção errônea sobre os animais. Por vezes, isso ocorre por falta de acesso a informações precisas sobre o comportamento e as necessidades dos cães. Infelizmente, a disseminação de algumas mentiras pode ter consequências prejudiciais para os pets e para as pessoas que cuidam deles.
Por isso, é crucial desmistificar essas noções para promover um relacionamento saudável e respeitoso entre humanos e cães, proporcionando-lhes o cuidado e o entendimento que merecem. A seguir, confira 10 mitos sobre os cachorros!
Na verdade, são capazes de perceber cores, mas em um espectro limitado. Eles veem principalmente tons de azul e amarelo.
Embora seja verdade que alguns cães comem grama, isso não é necessariamente um sinal de doença. Conforme explica a veterinária Mayra Susenko, esse tipo de comportamento pode ser motivado por diferentes fatores, tais como:
Instinto do animal baseado no comportamento dos seus ancestrais;
O pet achou a grama algo curioso e resolveu “investigar com os dentes”;
Ele gosta do cheiro, por isso a come;
O animal está sentindo algum desconforto gastrointestinal e, por instinto, ingere a grama para aliviar o incômodo;
Come para suprir a necessidade de fibras na alimentação e melhorar a digestão e motilidade intestinal.
O envelhecimento de um cão varia de acordo com a raça e o tamanho. A fórmula 7 para 1 é imprecisa e não possui nenhuma base científica.
Cães não são alergênicos, mas podem transportar alérgenos em sua pele e pelos. A alergia é geralmente desencadeada por proteínas na saliva, urina e caspa.
Não há evidências científicas para sugerir que os cachorros possam ver ou interagir com entidades paranormais.
Embora sejam pequenos em tamanho, muitas raças são surpreendentemente robustas e resistentes.
O comportamento agressivo geralmente é o resultado de fatores como socialização inadequada, medo ou estresse.
Misturar raças pode aumentar a diversidade genética, mas não é garantia de saúde. Cães de raças puras também podem ser saudáveis com criação responsável.
Mito. Alimentação caseira pode ser uma opção, mas é importante garantir que a dieta atenda às necessidades nutricionais do cão. Além disso, alguns alimentos não são tolerados pelos pets, por questões metabólicas e fisiológicas.
Aluizio Santos, professor de Medicina Veterinária, traz exemplos: “Como a cebola, que leva à oxidação das hemácias e causa o rompimento delas. Massas em geral podem acarretar distensão abdominal e dor, por causa da presença de fermento, levando o pet a desenvolver um quadro de cólica e a produção de gases”.
Nem todos os cães sabem nadar naturalmente. Alguns podem precisar de orientação e flutuação para aprender.
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